A Micrsoft divulgou recentemente um aviso onde eles afirmam que o novo sistema operacional, o Windows 10, pode detectar e impedir o uso de jogos piratas em seu sistema, segundo o termo 7B da licença de uso da Microsoft eles podem “checar a sua versão do software (jogos) ou mudanças em suas atualizações ou configurações que permitiram o uso indevido de jogos pirateados. Você precisará de uma licença se desejar continuar usando os jogos.”
Esses termos só se enquadram a jogos da Microsof/Live nos quais podemos citar o recém adquirido Minecraft, Farble e outros títulos consagrados da companhia como State of Decay, entretanto, ainda não sabemos se esses termos também se aplicarão ao Windows Phone e Xbox 360, que até o momento é o único console desbloqueado da companhia.
Ao menos por enquanto ainda será possível jogar jogos piratas de outras companhias no Windows 10, mas não seria de se estranhar que no futuro eles também passem a serem barrados na plataforma e a grande maioria dos jogadores que se utilizam desses “macetes” sejam obrigados a migrar para serviços como o Steam ou Playstation Now que são serviços bem mais baratos do que o valor que pagaríamos para adquirir os jogos em versão física.
De fato a pirataria tem sido um problema e tanto para muitas empresas como a Microsoft que deixam de lucrar milhões graças aos downloads paralelos feitos ao redor da web que acabam por diminuir o dinheiro que a empresa poderia investir em novos conteúdos para seus jogos ou até mesmo para novos jogos, o que faz da pirataria uma faca de dois gumes na qual ambos os lados saem perdendo, um por não ter novos conteúdos nos seus jogos preferidos e o outro pela falta de motivação (e dinheiro) para realizar novos projetos.
Será que no futuro todos os jogos piratas serão bloqueados no Windows 10?