O Android é o principal sistema móvel dos brasileiros, o robôzinho verde se firmou como a principal opção de compra, impulsionado pela oferta de aparelhos que oferecem um hardware eficiente por um preço mais acessível, como o Moto G e o Zenfone 5.
A explosão nas vendas de smartphones fez com que o Brasil se tornasse o segundo colocado em número de downloads de apps e games no Google Play, a loja virtual do Android, ficando atrás somente dos Estados Unidos, de acordo com as informações reveladas pela consultoria App Annie.
A partir deste mês, os usuários do Android poderão ir a um dos 300 mil estabelecimentos cadastrados (bancas de jornal, padarias, bares, mercearias, entre outros) e fazer uma recarga de créditos no Google Play, da mesma maneira que já estão acostumados a fazer para carregar planos de voz e dados em seus celulares pré-pagos.
O lançamento é importante para o Google porque disponibiliza uma forma de comprar créditos do Play que tem a ver com o dia a dia dos brasileiros. De acordo com a Anatel, os aparelhos pré-pagos representam 75,6% da base de celulares ativos no país. Devido a rede de recarga usada pelo novo sistema é a mesma dos celulares, a companhia conseguiu aumentar sensivelmente seu alcance.
Para usar o novo sistema, os potenciais clientes terão somente que encontrar um estabelecimento identificado com o adesivo “Recarga Google Play” – a empresa distribuiu mais de 500 mil deles – e informar ao atendente o quanto gostariam de “carregar” na loja, respeitando o valor mínimo de 15 reais.
O sistema gera um recibo com um código para o usuário fazer o resgate do valor no Google Play. Os créditos podem ser usados para comprar qualquer tipo de conteúdo, como filmes, livros, revistas e até mesmo para assinar o serviço de streaming, que dá acesso a mais de 35 milhões de músicas, cobrando R$ 14,90 por mês.
Google Play Store – Agora você pode pagar em real
Além dos vales-presente, a empresa fez um esforço extra para localizar a operação de pagamentos do Google Play, possibilitando que os usuários paguem em reais e com cartão de crédito local. Antes disso, os pagamentos podiam ser feitos somente com cartão de crédito internacional e os valores eram cobrados em dólar, portanto, estando sujeitos à variação cambial e a um imposto sobre transações internacionais de 6,38%, conhecido como IOF.