A Qualcomm anunciou nesta quarta-feira (15) o lançamento do Snapdragon X75, o primeiro modem de rádiofrequência do mundo compatível com 5G Advanced.
O produto promete corrigir os principais obstáculos do 5G, como o consumo elevado de energia em celulares, tablets e outros dispositivos móveis, instabilidades na conexão e latência elevada.
O Snapdragon X75 5G traz um novo processador de inteligência artificial integrado, o Qualcomm 5G AI Processor Gen 2, que permite mais que o dobro de desempenho em tarefas de aprendizado de máquina que a geração anterior para melhorar a conectividade dos dispositivos.
Além disso, o Qualcomm 5G AI Suite Gen 2 traz otimizações para conexões de rede nas frequências do 5G, garantindo velocidades mais altas e cobertura de rede mais ampla.
A plataforma é a primeira do mundo a alcançar agregação de dez portadoras, o que garante a máxima estabilidade de rede. O Smart Transmit Gen 4, por sua vez, garante velocidades de upload mais altas e passa a suportar o Snapdragon Satellite.
O módulo de antena mmWave batizado de “QTM565” funciona em conjunto com um transceptor para reduzir o custo, complexidade de fabricação e consumo de energia do Snapdragon X75 5G, atendendo às especificações do 5G Advanced, considerado a “nova etapa do 5G” que aborda as limitações da implementação inicial da rede.
O Snapdragon X72 5G, otimizado para a adoção massiva da banda larga móvel, foi anunciado como um modelo que segue a estratégia do Snapdragon X35, expandindo a rede 5G para o segmento IoT.
A plataforma 5G FWA Platform Gen 3
A Qualcomm também revelou sua nova plataforma 5G Fixed Wireless Access Platform Gen 3, que une soluções de conectividade em sub-6 GHz e mmWave para 5G Advanced, juntamente com suporte para Ethernet de 10Gb e Wi-Fi 7 Tri-Band, tudo em um único circuito integrado.
De acordo com a Qualcomm, essa plataforma de acesso fixo sem fio oferece uma solução de baixo custo para operadoras de telefonia, permitindo-lhes levar o sinal 5G para áreas urbanas densas, comunidades rurais e regiões de difícil acesso, contribuindo para reduzir a exclusão digital.
A nova arquitetura também promete ser mais eficiente em termos de energia do que a geração anterior, diminuindo a pegada ambiental da empresa.
