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O que é a Lei de Moore? Descubra o que ela significa para a computação

Se você está por aqui, certamente já ouviu falar da Lei de Moore, ou mais precisamente uma observação feita por Gordon E. Moore, o cofundador da Intel.

Ela foi dita há mais de 50 anos e fala sobre o ritmo da evolução na computação eletrônica, porém, nos últimos anos estamos percebendo um aumento na dificuldade de produção de processadores mais rápidos e consequentemente melhores.

Nesse artigo, comentaremos um pouco mais sobre o que fala a Lei de Moore sobre isso.

Sobre o que fala a Lei de Moore?

Antes de falarmos sobre isso, precisamos deixar bem claro que essa lei não é realmente uma lei propriamente dita, mas sim uma observação feita pelo engenheiro Gordon E. Moore.

No ano de 1965 ele fez um artigo chamado “Cramming More Components onto Integrated Circuits” em que defendia a inserção de cada vez mais componentes em circuitos integrados, tudo isso com o objetivo de investir na miniaturização e viabilizar o desenvolvimentos de computadores mais eficientes.

Ele especulou que em 1975 um semicondutor de 63,5 cm² conseguiria comportar cerca de 65 mil componentes, e que o numero dobraria a cada ano.

Gordon E. Moore intel
Gordon E. Moore, o responsável pela Lei de Moore.

Ou seja, basicamente o postulado original de Moore previa que o número de transístores em um circuito integrado de uma mesma área (em processadores) dobraria a cada ano.

Só que ai em 1975, o cofundador da Intel reviu sua afirmação, para um período mais realista, em que o número de transístores dobraria a cada dois anos.

Depois a Intel substituiu a afirmação “número de transístores” para “poder computacional”, e chegamos então a base atual do desenvolvimento dos novos chips.

Durante 50 anos a Lei de Moore serviu muito bem a Intel (o que também se aplica a AMD e outras empresas), e por décadas os novos processadores dobravam de potencia a cada dois anos.

moore law 2020
Gráfico que mostra o aumento no número de transístores em processadores até 2020.

Esse ciclo foi chamado de maneira informal de “tick-tock”, onde o tick era a introdução de um novo processo de litografia, onde o espaço entre os transístores era reduzido para permitir por consequência mais componentes. Já o tock, era a implementação de mudanças no microcódigo, questão de otimização de energia, sabe como é.

Porém, atualmente está mais complicado seguir religiosamente a afirmação de Gordon E. Moore. Agora o que o futuro nos reserva, apenas saberemos quando chegarmos lá.